Depressão: Como funciona em nossa mente?

A depressão existe desde a antiguidade.

E hoje estima-se que temos no mundo 300 milhões de pessoas com esse transtorno, conforme a Organização Panamericana de Saúde.

Em torno 5,8 % da população brasileira sofre com a depressão diz a OMS, ou seja, praticamente 11,7 milhões de brasileiros. È muita gente!

E somente 1/3 procura ajuda, você faz parte dessa pequena parte? Se atente!

A depressão é uma doença que consta no CID10 e cada vez mais existe uma preocupação e olhar consciente para a busca de tratamento médico e psicológico.

Sob o olhar da psicologia analítica a depressão surge quando existe uma disfuncionalidade das necessidades básicas arquétipas que todos nós temos em conjunto com o ambiente que se vive, alterando assim nossa capacidade de funcionar, se relacionar com as pessoas, o mundo e com nós mesmos.

Para ficar mais fácil: O ser humano tem a depressão quando é dissociado de seus estruturadores: familiar, educativo, sociocultural e eco ambiental. Se estruturando a depressão em matriarcal e patriarcal (apego, em resposta às necessidades precoces e básicas de cuidado, contenção, proteção e segurança / delimitação, ordem planejamento, hierarquia, uso do poder e modo de pensar e fazer) criativa (ampliação da consciência que possibilite a construção de uma nova atitude e um novo estilo de vida, para os quais é necessário a elaboração simbólica do próprio sofrimento) e defensiva (estreitamento da consciência do que é velho e estabelecido).

Estresse crônico, causado por falta ou por excesso, em relação as polaridades frustração- gratificação, apego- desapegos ou dependência- independências, e que a pessoa não consegue confrontar ou elaborar simbolicamente.

È um processo psicopatológico dentro do processo de individualização.

E por isso exige uma transformação no sentido existencial, matando os aspectos negativos do ego, centralizando novamente o self (na depressão tem descentralização da relação ego-self), trazendo à tona novamente libido e a transformação da personalidade e da vida.

Quem em você precisa morrer?

O que em você precisa morrer?

O resgate da relação com a totalidade implica a possibilidade de reencontrar um sentido maior para a existência e o sentido que a morte tem para a vida.

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